sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Meias verdades

O rosto úmido
As mãos suadas
A voz trêmula
Descobri seu segredo
Não adianta me olhar assim
De canto de olho
Meias verdades
Grandes mentiras
E no fim de tudo
Nem um beijo de despendida

Tudo foi destruido
Pelas palavras que você não disse
E pelas verdades que criou
Achando que poderia me enganar sempre
Tento entender
Para quê?
Qual o sentido de viver uma vida não vivida?
De contar ilusões como passado?
De criar um futuro a partir de uma realidade que não existe?
O que lhe fez pensar que seria fácil fingir?
Seus argumentos sempre lhe contradizem...
E hoje,todas as verdades que você diz
Soam como palavras perdidas!

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