sábado, 8 de dezembro de 2012

Entre os dedos cinzas
Nos olhos um brilho gasto que não se contempla
Uma melancólica certeza do fim
entre risos falsos e desmedidos
Não quero amar, nem ser amado
Não tenho a pretensão de ser sublime
Conheci o céu para cair no abismo...

Não me toque, apenas me deixe ir
Preciso conhecer o que não vivi
aprisionado na ilusão
Preciso saber quem sou
e qual o meu lugar

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Tudo o que resta

Só vejo seu rosto em tudo que olho
E quando fecho os olhos
Te vejo em cenas inteiras
Em tudo que penso tem seu nome
18 dias antes de enlouquecer
Quis tatuar você em mim
Mas já nem precisava.

Me explica a saudade:

Ausência de algo que nunca se viu
Vazio de alguém que nunca sentiu

É assim, dia após dia
Ninguém me explica
e eu mergulho
mesmo sabendo que posso jamais voltar