terça-feira, 10 de maio de 2011

Andei sumida
Andei por aí
sem vontade de dizer
o que todo mundo já sabia
Andei por lugares onde não de vai
Conheci a noite escura
e desvendei os seus segredos
Me refiz para novamente
mergulhar num mundo meu
Cada vão de espaço entre o destino e a vida
Cada fragmento de vida contido em cada fresta de tempo
E tudo me parece tão banal
Em sua esperada complexidade desvendável
Sou hoje mais que ontem
Pois me libertei do medo de viver
que me obrigava a viver com medo
já que o medo não excluía o fato
de que a vida chegava assim mesmo

terça-feira, 8 de março de 2011

Aponte-me a vantagem da vida
Ela, que tem gênio de mulher
Imprevisível, faceira, tinhosa.
Me explica sua lógica
seus segredos,
desvenda seus mistérios por mim.
Eu já não vejo graça em viver presa em suas teias
Já não quero mais esse destino pronto
Já não quero mais esse caminho sem caminho
Já não quero mais