terça-feira, 10 de maio de 2011

Andei sumida
Andei por aí
sem vontade de dizer
o que todo mundo já sabia
Andei por lugares onde não de vai
Conheci a noite escura
e desvendei os seus segredos
Me refiz para novamente
mergulhar num mundo meu
Cada vão de espaço entre o destino e a vida
Cada fragmento de vida contido em cada fresta de tempo
E tudo me parece tão banal
Em sua esperada complexidade desvendável
Sou hoje mais que ontem
Pois me libertei do medo de viver
que me obrigava a viver com medo
já que o medo não excluía o fato
de que a vida chegava assim mesmo