Te amo
irresponsávelmente
Um amor forte e denso
que me faz perder o juizo
que me faz parecer ridícula
que me faz quase infantil...
Te amo como quem ama a noite
e encontra escuridão
o medo do desconhecido
e a certeza de uma alvorada
E agora não sei o que fazer...
segunda-feira, 30 de junho de 2008
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Não me censure
Entre tantas mentiras
Entre entre tantas máscaras
Digo apenas a verdade
Não tenho medo de cortar
Tenho admiração pela coragem alheia
Não me importa se dói
Me dê seus pulsos
E ouça a verdade
Ninguém é dono absoluto do que pensa
Ninguém diz a verdade
Por medo de ser condenado
Ninguém é dono da verdade
Ela não aceita prisão
Ninguém domestica o pensamento
Não se pode condenar quem tem coragem de mostrar o que é
Na verdade
Somos todos fantoches da vontade alheia
Entre tantas mentiras
Entre entre tantas máscaras
Digo apenas a verdade
Não tenho medo de cortar
Tenho admiração pela coragem alheia
Não me importa se dói
Me dê seus pulsos
E ouça a verdade
Ninguém é dono absoluto do que pensa
Ninguém diz a verdade
Por medo de ser condenado
Ninguém é dono da verdade
Ela não aceita prisão
Ninguém domestica o pensamento
Não se pode condenar quem tem coragem de mostrar o que é
Na verdade
Somos todos fantoches da vontade alheia
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Matando o tédio
Queria uma tarde inteira
poesia e vinho barato
artefatos de guerra
O que me inspira ?
O que eu inspiro?
Sua lembrança...
Uma lembrança?
Uma vaga esperança me toma
Era só delírio
Queria me esquecer de ontem
De que estou falando mesmo?
Não adianta tomar remédio
esse tédio não tem cura
nem tem nome
Nem sei por onde ando
Quando me encontrar assim, sorrindo
saiba que estou numa realidade paralela
poesia e vinho barato
artefatos de guerra
O que me inspira ?
O que eu inspiro?
Sua lembrança...
Uma lembrança?
Uma vaga esperança me toma
Era só delírio
Queria me esquecer de ontem
De que estou falando mesmo?
Não adianta tomar remédio
esse tédio não tem cura
nem tem nome
Nem sei por onde ando
Quando me encontrar assim, sorrindo
saiba que estou numa realidade paralela
sexta-feira, 20 de junho de 2008
A madrugada
Procuro cia. para mais uma madrugada
Não tenho cerveja
E cigarros
Nem assuntos interessantes
Procuro amigo pra mais uma viajem
Além das músicas
Além dos livros
E das palavras
Além dos poemas
das lendas
das vidas
Procuro cia. para mais uma noite sem sono
Velando o ronco dos que dormem
Além dos dias
Das vidas
Da razão
Procuro cia. para uma estrada
Vazia
Sombria
A madrugada
Minha melhor amiga
Não tenho cerveja
E cigarros
Nem assuntos interessantes
Procuro amigo pra mais uma viajem
Além das músicas
Além dos livros
E das palavras
Além dos poemas
das lendas
das vidas
Procuro cia. para mais uma noite sem sono
Velando o ronco dos que dormem
Além dos dias
Das vidas
Da razão
Procuro cia. para uma estrada
Vazia
Sombria
A madrugada
Minha melhor amiga
Poema ao poeta morto
Ande sim,
Assim..
Com essa cara de cachorro sem dono
Com esse meio sorriso inteiro
Com a cabeça nas núvens
Sempre amiga dos olhos de fogo
Que tanto sentem saudade
Volte aqui
Para um último gole
E uma última piada sem graça
E não se esqueça do meu abraço
Volte aqui
Que vou contar aquele caso que você não gosta
Mas que só tem graça se vc está por perto
Ande tão a flor da pele
Zeca baleiro
Desafinos ao violão
Mais uma dose
É claro que estamos afim
De passar a noite em claro
Contando casos
Rindo da vida
Ou reclamando de tudo
Mas mesmo de mau humor
Entender o olhar
Seria preciso muito tempo para se construir algo assim
Especial demais
Pra você não preciso explicar
Você pesca no ar
O que quero dizer
Cumplicidade
Lealdade
Amizade
Pra sempre
Assim..
Com essa cara de cachorro sem dono
Com esse meio sorriso inteiro
Com a cabeça nas núvens
Sempre amiga dos olhos de fogo
Que tanto sentem saudade
Volte aqui
Para um último gole
E uma última piada sem graça
E não se esqueça do meu abraço
Volte aqui
Que vou contar aquele caso que você não gosta
Mas que só tem graça se vc está por perto
Ande tão a flor da pele
Zeca baleiro
Desafinos ao violão
Mais uma dose
É claro que estamos afim
De passar a noite em claro
Contando casos
Rindo da vida
Ou reclamando de tudo
Mas mesmo de mau humor
Entender o olhar
Seria preciso muito tempo para se construir algo assim
Especial demais
Pra você não preciso explicar
Você pesca no ar
O que quero dizer
Cumplicidade
Lealdade
Amizade
Pra sempre
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Queria que fosse poesia
Ascender um cigarro pra pensar na vida...
Fui tomada por uma urgência que não aguarda o cigarro
Parei de fumar!
E percebi que existe fome
Miséria e dor
Tomei então um gole de bebida barata
Para não pensar em nada
E percebi que há covardia
Omissão e suicídio
No dia seguinte um analgésico
Fuga,
Máscara, paliativo
Acordei de um sonho estranho
E percebi que não dormi
E que minhas fontes de inspiração são reais
Desespero, guerra, genocídio,
Amargura, desumanidade, incompreensão,
Falsidade, desigualdade social, preconceito,
De raça, de sexo, de cor,
Um mundo obsceno
surreal,
Queria que fosse só poesia!
Fui tomada por uma urgência que não aguarda o cigarro
Parei de fumar!
E percebi que existe fome
Miséria e dor
Tomei então um gole de bebida barata
Para não pensar em nada
E percebi que há covardia
Omissão e suicídio
No dia seguinte um analgésico
Fuga,
Máscara, paliativo
Acordei de um sonho estranho
E percebi que não dormi
E que minhas fontes de inspiração são reais
Desespero, guerra, genocídio,
Amargura, desumanidade, incompreensão,
Falsidade, desigualdade social, preconceito,
De raça, de sexo, de cor,
Um mundo obsceno
surreal,
Queria que fosse só poesia!
quarta-feira, 18 de junho de 2008
...
Não pense que te darei meu coração
Assim como quem entrega um tesouro
Nem espere que eu te mande cartas de amor
Não sei mais ser tão romântico assim
Até te dou um bejo na chegada,
mas detesto beijos de despedidas
Não sei me despedir de quem quero por perto
Não espere palavras
Sempre falo de amor pelos olhos
Como quem procura a alma
Sempre prefiro um sorriso...
Nunca me faça esperar mais que 5 minutos
E sempre me dê a mão para atravessar a rua
Não crio expectativas
Vivo cada segundo
domingo, 15 de junho de 2008
Ego-ísmo
Entre contes e feridas
hoje enfim tive uma das milhares de respostas que procuro
em mim, sobre mim
não sei ser ilimitadamente
doar mais que desejo receber
sempre espero algo
e esse algo me faz doer...
em todas as despedidas
sempre esperei um abraço em retribuição
ao carinho,
ao sorriso,
à paixão
ou ao ódio, que este é aliado das grandes batalhas
sempre esperei o reconhecimento
o agradecimento
ou a igratidão
mas esperei
e esperar dói
como um útlimo beijo profundo
em quem vai partir para sempre
sempre esperei das pessoas
masi do que elas podem me dar
talvéz por egoísmo
ou talvez poquê eu dê às pessoas
mais do que dou a mim mesma
e espero de alguém
aquilo que eu mesma não sou capaz de me dar
hoje enfim tive uma das milhares de respostas que procuro
em mim, sobre mim
não sei ser ilimitadamente
doar mais que desejo receber
sempre espero algo
e esse algo me faz doer...
em todas as despedidas
sempre esperei um abraço em retribuição
ao carinho,
ao sorriso,
à paixão
ou ao ódio, que este é aliado das grandes batalhas
sempre esperei o reconhecimento
o agradecimento
ou a igratidão
mas esperei
e esperar dói
como um útlimo beijo profundo
em quem vai partir para sempre
sempre esperei das pessoas
masi do que elas podem me dar
talvéz por egoísmo
ou talvez poquê eu dê às pessoas
mais do que dou a mim mesma
e espero de alguém
aquilo que eu mesma não sou capaz de me dar
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Lista de desejos
queria poder voltar o tempo
refazer as meias verdades
mudar algumas rotas para não chegar aqui
queria ser de novo vivo
viver mais que um sonho num botequim
amanhecer na sarjeta para me sentir vivo
chorar a dor da alma numa dose de cachaça barata
ter coragem para dizer o que não se diz sóbrio
o que não se diz nunca
o que simplismente não se diz..
Queria me entorpecer
e me deitar sobre um peito qualquer
queria chorar mentiras
criar verdades
ser quem não ama
queria ter mais que lembranças
queria ser mais que criança
queria ter algo que me cortasse a carne
algo que me curasse a alma
alguém que me dissesse quem ainda vive em tempos de solidão
queria ser mais que uma esperança
queria ter mais que uma vida
queria decepar todas as raízes
queria lembrar quem sou
queria uma cia.
queria mais do que ser
queria ser mais que querer...
refazer as meias verdades
mudar algumas rotas para não chegar aqui
queria ser de novo vivo
viver mais que um sonho num botequim
amanhecer na sarjeta para me sentir vivo
chorar a dor da alma numa dose de cachaça barata
ter coragem para dizer o que não se diz sóbrio
o que não se diz nunca
o que simplismente não se diz..
Queria me entorpecer
e me deitar sobre um peito qualquer
queria chorar mentiras
criar verdades
ser quem não ama
queria ter mais que lembranças
queria ser mais que criança
queria ter algo que me cortasse a carne
algo que me curasse a alma
alguém que me dissesse quem ainda vive em tempos de solidão
queria ser mais que uma esperança
queria ter mais que uma vida
queria decepar todas as raízes
queria lembrar quem sou
queria uma cia.
queria mais do que ser
queria ser mais que querer...
Soldado de Chumbo
As armas nas minhas mãos
São um sinal de que eu tenho o poder
E mesmo sem ter razão
O final vai ser do jeito que eu escolher
Corpos espalhados pelo chão
Crianças suplicando piedade
Almas perdidas suplicando redenção
O meu soldado é o dono da verdae
Eu já sei brincar de guerra
Mulheres choram um soldado perdido
Fazem silêncio pelos pulsos cortados
Vou encontrar o seu tesouro escondido
O meu soldado não vai ser derrotado
Eu já sei brincar de guerra
Sou aprendiz de um soldado de chumbo
Eu vou crescer com o gatilho engatado
Vou destruir o que incomoda meu mundo
O meu soldado não vai ser derrotado
Eu já sei brincar de guerra
Mulheres choram um soldado perdido....
São um sinal de que eu tenho o poder
E mesmo sem ter razão
O final vai ser do jeito que eu escolher
Corpos espalhados pelo chão
Crianças suplicando piedade
Almas perdidas suplicando redenção
O meu soldado é o dono da verdae
Eu já sei brincar de guerra
Mulheres choram um soldado perdido
Fazem silêncio pelos pulsos cortados
Vou encontrar o seu tesouro escondido
O meu soldado não vai ser derrotado
Eu já sei brincar de guerra
Sou aprendiz de um soldado de chumbo
Eu vou crescer com o gatilho engatado
Vou destruir o que incomoda meu mundo
O meu soldado não vai ser derrotado
Eu já sei brincar de guerra
Mulheres choram um soldado perdido....
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Essa menina
Em que lua mora essa brisa
que povoa os meus pensamentos
e que mesmo por um momento
foi capaz de me fazer feliz
Em que canto do céu mora o anjo
que cuida do meu coração
que me seduz com encanto
e que brinca com minha ilusão
Em que rua mora essa menina?
Cujos os olhos me fascinam
Em que luga desse mundo
Além da minha imaginação?
que povoa os meus pensamentos
e que mesmo por um momento
foi capaz de me fazer feliz
Em que canto do céu mora o anjo
que cuida do meu coração
que me seduz com encanto
e que brinca com minha ilusão
Em que rua mora essa menina?
Cujos os olhos me fascinam
Em que luga desse mundo
Além da minha imaginação?
Saudade
Na noite fria em que você foi embora
ficou um vago, um vazio em mim
Você não podia ir agora
A minha vida é um precício sem fim
Eu sei,
Você não queria ir
Mas não havia mais forças pra lutar
Foi tão triste te ver partir
A sua mão eu tive que soltar
A gente morre todo fim de noite
E se essa noite não chegasse então
O fim da linha
O fim do dia
O início dessa solidão...
ficou um vago, um vazio em mim
Você não podia ir agora
A minha vida é um precício sem fim
Eu sei,
Você não queria ir
Mas não havia mais forças pra lutar
Foi tão triste te ver partir
A sua mão eu tive que soltar
A gente morre todo fim de noite
E se essa noite não chegasse então
O fim da linha
O fim do dia
O início dessa solidão...
Sobras
Há dias em que a realidade parece escapar pelos dedos
e a lucidez parece uma cantiga de roda
A vida nada mais é do que uma daquelas brincadeiras que se tenta levar a sério
Hoje eu vi um anjo partir... e tudo ficou mais triste
Chorei escondido, mas não contei pra ninguém
Idas e vindas, ventos fortes
Parece trovejar, mas não é chuva
De tudo queria esquecer o que sou
Deveras a vida é muito dolorosa pra se querer tanto.
Tem muito por vir
e eu não quero estar aqui
não quero mais contar dias
Mais uma noite eu não pude chorar
tinha gente no quarto ao lado
Eu nunca saio daqui
só escuto tudo o que se passa...
o que não passa fica trancado no quanto escuro
Fico contando segredos pra ninguém
pra fingir que não sou sozinha...
e a lucidez parece uma cantiga de roda
A vida nada mais é do que uma daquelas brincadeiras que se tenta levar a sério
Hoje eu vi um anjo partir... e tudo ficou mais triste
Chorei escondido, mas não contei pra ninguém
Idas e vindas, ventos fortes
Parece trovejar, mas não é chuva
De tudo queria esquecer o que sou
Deveras a vida é muito dolorosa pra se querer tanto.
Tem muito por vir
e eu não quero estar aqui
não quero mais contar dias
Mais uma noite eu não pude chorar
tinha gente no quarto ao lado
Eu nunca saio daqui
só escuto tudo o que se passa...
o que não passa fica trancado no quanto escuro
Fico contando segredos pra ninguém
pra fingir que não sou sozinha...
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