terça-feira, 7 de setembro de 2010

É chegado o limite
A linha tênue
O fio que se rompeu
Não é mais possivel distinguir
o bem do mal
o sim do não
a vida da morte
Tudo foi morrendo aos poucos
Até que sobraram cinzas empoeirando a lembrança
Quando virá a coragem?
É insano permanecer em meio ao caos
Quando será a partida?
Quem será autor do primeiro adeus afinal?
Sempre quis estar entre os sonhos mais belos
e as luzes deveriam me seguir
Mas quando digo que deixei tudo pra trás
Falo sobre mim
Me desconheço
Quem sou eu afinal?
Como juntei tantos cacos
Como vivi tanto sem nada ter conhecido?
mas é chegada a hora
e questionar passado é como prever o futuro
Um tiro errado, no meio do desconhecido

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