terça-feira, 27 de julho de 2010

Luto com minhas convicções
Quantas almas pode ter uma mulher?
Amor santo
Paixão pagã
Me divido
entre o consciente e o devaneio
O certo e o errado
o bem e o mal
Posso dizer que não há distinção
Aquilo que julgo fruto do meu desejo
Me pode ser o céu ou a perdição
A santidade maculada
Pelo mal da solidão
Não sinto culpa ou remorso
Ardo entre beijos
Arrepio entre dedos
Como poderia me explicar?
Não vejo além de olhos e bocas
Me perco, me prendo
Fujo de me encontrar

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