quarta-feira, 6 de janeiro de 2010


Em quem devo acreditar?

Ir ou voltar?

Ficar ou partir?

Se já não sou mais capaz de discernir o mal

é por que deixei morrer toda parcela de bem...

Ohares me gelam, me condenam ao precipício

Fujo como por covardia

mas seria receio.

Sei a quem ferir mas guardo as armas

abandono a luta para não perder a dignidade.

Jamais ferir inocentes

E toda parcela de mal mostra-se frágil

E todo sorriso trocado fica guardado

Os olhos se apagam

Deixo um adeus para não serem dois, três...

Deixo, o que parece perder,

mas sei que ganhei

O que ganhei já tinha

mas nesse caso nao perder

é mais do que ganhar.

Perco o olhar, mas ganho...

Mas apesar de ganhar

não há méritos

não há conquistas...

Há luta, entre querer e ferir

entre matar ou morrer.

E na verdade nem era querer,

era qualquer coisa que não se assume

não se denomina

Era somente deixar...






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