Em quem devo acreditar?
Ir ou voltar?
Ficar ou partir?
Se já não sou mais capaz de discernir o mal
é por que deixei morrer toda parcela de bem...
Ohares me gelam, me condenam ao precipício
Fujo como por covardia
mas seria receio.
Sei a quem ferir mas guardo as armas
abandono a luta para não perder a dignidade.
Jamais ferir inocentes
E toda parcela de mal mostra-se frágil
E todo sorriso trocado fica guardado
Os olhos se apagam
Deixo um adeus para não serem dois, três...
Deixo, o que parece perder,
mas sei que ganhei
O que ganhei já tinha
mas nesse caso nao perder
é mais do que ganhar.
Perco o olhar, mas ganho...
Mas apesar de ganhar
não há méritos
não há conquistas...
Há luta, entre querer e ferir
entre matar ou morrer.
E na verdade nem era querer,
era qualquer coisa que não se assume
não se denomina
Era somente deixar...
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